Encontro: uma livraria que ficou na memória de Brasília
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  • Foto do escritorLúcia Tormin Mollo

Encontro: uma livraria que ficou na memória de Brasília

Foram pouco mais de dez anos ocupando a mesma loja em Brasília. Além de livros, quem fosse à livraria Encontro, entre os anos de 1965 e 1976, ia se deparar com um espaço cultural. Segundo o próprio dono, Victor Alegria, em entrevista concedida a mim, eram três pisos, cada um com aproximadamente 150 m². Havia uma galeria de arte, com exposições de fotografias e pinturas; e um pequeno auditório para eventos, como palestras, recitais e exibição de filmes. Uma novidade à altura de uma cidade recém-inaugurada, criada para ser a capital federal. A Encontro contribuiu para o cenário livreiro brasiliense e marcou a vida de muitos leitores que vivenciaram experiências entre aquelas estantes.


Mas, antes de tratar da Livraria Encontro em si, é preciso falar do livreiro que a criou: o português Victor Alegria, uma figura peculiar. Isso porque, em sua história, cabem casos contraditórios como a criação de uma livraria que virou referência para militantes de esquerda e a publicação da biografia de um dos comandantes do Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão de repressão do governo durante o regime militar brasileiro.


Victor José Melo Alegria Lobo nasceu na cidade de Arouca, em Portugal, em 24 de dezembro de 1935. Na cidade do Porto, ele teve uma livraria chamada Divulgação. A vinda para o Brasil foi resultado da perseguição sofrida pelo regime fascista português, o salazarismo (1933-1974). Em seu país de origem, Alegria foi preso por seis meses quando integrava o Movimento de Unidade Democrática Juvenil e a Juventude Universitária Católica, ambos de oposição ao regime fascista português. No Brasil, foi encarcerado por duas vezes, em 1969 e 1975, quando foi submetido a afogamentos e choques elétricos. Como ele mesmo relata: “passei quase dois anos da minha vida entre cadeias. Portugal e aqui. Eu fui preso, fui raptado. Era pra ser um desaparecido. Tive sorte que não sumi”.[I]


O português chegou ao Rio de Janeiro em 1963 e montou uma distribuidora de livros com o nome Encontro, que ficava na Avenida Nossa Senhora de Fátima. O negócio durou cerca de quatro anos e seu foco era a importação de livros portugueses. Ao se referir à vinda para Brasil, ele afirma: “Vim por causa de política: eu era ativista e estive preso por causa do salazarismo e, por fim, não vi solução para meu caso. Vim para o Rio de Janeiro e fiquei entre aqui [Brasília] e lá” (RODRIGUES, 2013).


Ele conta que, em 1969, ficou entre três e quatro meses no Presídio da Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, uma das instalações prisionais vinculadas ao Centro de Informações da Marinha (CENIMAR). À época, era dono da editora Coordenada, sediada no Rio de Janeiro, e já tinha aberto a Livraria Encontro em Brasília. Pela Coordenada, Alegria tinha publicado O diário de Che Guevara, com um prefácio de Aguinaldo Silva intitulado “A guerrilha não acabou”. O livro foi publicado meses antes da promulgação do AI-5, mas foi responsável pela prisão do editor e, também, do autor do prefácio.


No dia 11 de novembro de 1969, tanto a Livraria Encontro como a Editora Coordenada foram alvos de apreensões: 600 exemplares de O diário de Che Guevara foram levados da Encontro, em Brasília, e outros 1000 do depósito da Coordenada, que ficava no Rio de Janeiro.[II] No documento do Ministério da Marinha que registra a apreensão e a prisão pelos agentes do SNI, consta que “o livro publica notas do Diário de Campanha de CHE e contém comentário de escritores que procuram enaltecer a figura do guerrilheiro, encerrando uma mensagem de cunho subversivo”.


Documento do SNI referente à prisão de Victor Alegria, em 1969. Fonte: Arquivo Nacional.
Documento do SNI referente à prisão de Victor Alegria, em 1969. Fonte: Arquivo Nacional.
Documento do SNI referente à prisão de Victor Alegria, em 1969. Fonte: Arquivo Nacional.

Em seu livro Lábios que beijei (1992), Aguinaldo Silva afirma que prestava serviços eventuais à editora e, sobre esse caso específico, relembra:


Às voltas com as atribulações cada vez maiores da minha vida privada, nunca me preocupei em perguntar ao Victor o que fora feito dos exemplares não vendidos do Diário. Achava que ele tivera o bom senso de descobrir um modo qualquer de destruí-los. Na verdade, com todos os riscos, o editor decidira guardar o que restara da edição (SILVA, 1992, p. 91-92).

A livraria candanga


Victor Alegria fundou a Encontro de Brasília em 1965. Durante doze anos, a livraria funcionou na galeria do Hotel Nacional, um dos principais hotéis da capital federal recém-inaugurada. O prédio, em funcionamento até hoje, fica no centro da cidade, próximo aos órgãos do governo e às primeiras quadras residenciais. A Encontro tinha três pisos, cada um com aproximadamente 150 m2, sendo que o último andar era usado como escritório. Nas palavras do livreiro, tratava-se de um centro de atividades culturais, com lançamentos de livros, recitais, palestras, um auditório e uma galeria de arte.


Segundo Alegria, o catálogo era formado de obras “de todos os assuntos e de todas as civilizações mundiais” (RODRIGUES, 2013, p. 573). Os clientes eram intelectuais, artistas, políticos, acadêmicos e estudantes – entre eles, Gustavo Capanema (ex-ministro da Educação do governo Vargas e membro da ARENA, partido de apoio ao governo militar), Cyro dos Anjos (escritor que foi subchefe da Casa Civil no governo de Juscelino Kubitschek e esteve envolvido nas discussões da construção da Universidade de Brasília (UnB)) e os filósofos portugueses Agostinho da Silva e Eudoro de Sousa, que também contribuíram para a criação da UnB (RODRIGUES, 2013).


O nome Encontro foi dado por representar o diálogo entre polos opostos e, por isso, segundo Alegria, era “atacado” pela esquerda e pela direita. Sobre essa divergência, ele explica: “A livraria não se chamava Encontro? Naquela altura não estava todo mundo se despedaçando? Nada mais do que sempre foi aquilo que eu achei, de que o diálogo era uma coisa fundamental. Se a gente não dialoga, eu vou matar o meu vizinho. Não é verdade?”.[III]


Nota sobre lançamento do livro de Márcio Moreira Alves na Encontro. Fonte: Correio Braziliense, n. 2606, p. 2, 15/06/1968. Coluna “Literatura” do Caderno 2.
Nota sobre lançamento do livro de Márcio Moreira Alves na Encontro. Fonte: Correio Braziliense, n. 2606, p. 2, 15/06/1968. Coluna “Literatura” do Caderno 2.

Como a Encontro foi aberta durante o regime militar, Alegria teve que aprender a lidar desde o começo com a polícia da censura, que fazia visitas constantes e, assim como em outros casos, “implicava” com livros que nada tinham de comunistas. No lançamento da obra A doutrina secreta, da autora russa e criadora da teosofia Helena Blavatsky (conhecida também como Madame Blavastky), foram apreendidos 100 exemplares. Além de ser uma obra russa, tinha a capa vermelha. “A certa altura era um tal de polícia lá dentro. Fazia um lançamento, era mais polícia do que leitores”, lembra Alegria. No lançamento do livro do deputado federal Márcio Moreira Alves (MDB), em 1968, “a maior parte de quem estava lá era tudo polícia, disfarçada”.


Cerca de dois anos depois, a livraria era palco do lançamento de um livro do então ministro da Educação Jarbas Passarinho (ARENA).


Nota sobre lançamento do livro de Jarbas Passarinho na Encontro. Fonte: O Jornal, Rio de Janeiro. Nota na coluna do José Edurado Scaff, 24/04/1970.
Nota sobre lançamento do livro de Jarbas Passarinho na Encontro. Fonte: O Jornal, Rio de Janeiro. Nota na coluna do José Edurado Scaff, 24/04/1970.

E os militares?


Os militares apareciam por lá não apenas como agentes da repressão, mas também como consumidores. Em uma dessas visitas, Alegria afirmou que recebeu a encomenda de uma edição especial de Os Lusíadas, de Luís de Camões. Os clientes queriam dá-la de presente ao então presidente Artur da Costa e Silva. Victor Alegria foi até o Rio de Janeiro à procura especificamente de um encadernador alemão que era especializado no serviço: “Deu um trabalho danado porque era a primeira edição... uma encadernação daquelas de fazer babar: uma obra de arte. Eu, como livreiro, achei aquilo maravilhoso”, conta.[IV]


Passaram pelas mãos do editor português entre 20 e 30 livros de autoria de militares. Um deles foi o Rompendo o silêncio, publicado em 1987 pela editora Editerra e Thesaurus. Trata-se do livro de memórias de Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o DOI-CODI de São Paulo entre 1970 e 1974.[V] A primeira tiragem foi de 3 mil exemplares e se esgotou em três dias. O militar foi quem bancou a edição. À época, Victor Alegria foi procurado pelo senador Jarbas Passarinho, que depois o indicou ao colega militar. Segue trecho do texto da revista Veja sobre o assunto:


Quis a ironia que Alegria, o editor de Ustra, fosse um antigo hóspede do DOI de Brasília, onde foi mantido incomunicável e espancado por ter editado, em 1972, o diário de Che Guevara. ‘Em três dias a edição esgotou-se’, conta Alegria. ‘Já tenho pedidos suficientes para esgotar mais uma edição e, se o coronel não a quiser bancar, eu a banco’, acrescenta (VEJA, 1987, p. 28).

Na época, a publicação ganhou uma cobertura significativa, saindo pelo menos nas revistas Senhor, Veja e Isto É. À imprensa, Alegria disse que estava “prestando um serviço à democracia, já que editou ‘um documento histórico’” (SENHOR, 1987, p. 28). O pedido de Jarbas Passarinho chegou em janeiro e o lançamento foi em março, por isso a edição teve que ser feita às pressas. Além disso, foi feita em segredo pelo livreiro.


Brilhante Ustra era um militar ainda na ativa no dia do lançamento e foi o primeiro a dar a versão dos carcereiros e torturadores. Hoje em dia, seu livro está esgotado. Em suas 345 páginas, Brilhante Ustra


cala sobre várias acusações de militantes que padeceram nas mãos do então Major Tibiriçá... perde a preciosa oportunidade de esclarecer a denúncia de pelo menos cinco mortes ocorridas dentro do Doi-Codi paulista no período entre 29 de setembro e 23 de janeiro de 1974, em que reconhecidamente Ustra foi o responsável por tudo o que se passava nas celas e nas salas de interrogatórios da especializada instituição militar (SENHOR, 1987, p. 25).

Em 1978, o coronel encabeçou uma lista de 233 torturadores publicada pelo jornal Em Tempo. Em contrapartida, o militar divulgou 105 nomes de pessoas que, segundo ele, teriam sido mortas pela esquerda. Em 2008, foi o primeiro agente da ditadura a ser declarado torturador pela Justiça.[VI]


Ao falar do assunto comigo – sem se referir à publicação de Brilhante Ustra –, Alegria afirmou: “Eu não falo mal dos militares. Era uma guerra, uma guerra em que eu estava de um lado, outro tipo da população estava do outro lado, enfim, é uma coisa muito confusa”. Para ele, de um lado estava uma linha militar visível ao povo e com aspectos democráticos; de outro, um governo invisível, sob o qual se escondiam os órgãos de repressão. Com o tempo, essa primeira vertente teria sido dominada pela segunda, formada por “órgãos de repressão que vinham de um conservadorismo antigo odiando toda e qualquer ideia progressista”.


Uma referência


A Encontro fechou por volta de 1976 ou 1977. Alegria não soube precisar o ano, mas disse que um dos motivos foi porque não aguentava mais a polícia apreendendo seus livros: “Não dava mais de tanta censura”. Nesse tempo, Alegria já tinha aberto a Editora Thesaurus. Ao falar dessa mudança, ele explica que, como editor, tem mais liberdade “para fazer o que eu quero” e afirma que a pressão da censura passou a ser menor.


Na capital, Victor Alegria foi o único dono da Encontro, mas o português estabeleceu parcerias ao longo dos anos. Uma delas foi quando abriu uma filial da Encontro em Niterói, em 1966, tendo Aníbal Bragança (1944-2022) como sócio. Este foi pesquisador da área de Comunicação, docente da Universidade Federal Fluminense, além de livreiro e editor. Segundo Bragança, essa Encontro foi a “primeira livraria ‘moderna’” da cidade fluminense. Desde o início, a ideia era que a livraria se tornasse um centro cultural “que contribuísse para a democratização do conhecimento e a promoção da cultura letrada na cidade” (KAHLMEYER-MERTENS, 2010, p. 172).


Alegria teria deixado a sociedade com Bragança em 1967, e o então único dono mudou o nome da livraria para Diálogo.[VII] Sete anos depois, foi aberta a Pasárgada, que ficou famosa em Niterói. Bragança refere-se a Victor Alegria como “parceiro” e “uma figura relevante no início de minha trajetória de livreiro” e à Encontro e à Diálogo como livrarias marcantes para uma geração de Niterói que acreditava no fim da ditadura.


É possível perceber que Victor Alegria foi uma referência no cenário livreiro da capital federal e fora dela. Aníbal Bragança se tornou um estudioso dos livros e foi um dos criadores da Associação Nacional de Livrarias. Alegria ainda influenciou e formou outros livreiros em Brasília. Da Encontro, saíram dois profissionais que montaram seus próprios negócios: Hildebrando Varela, que abriu uma livraria na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília com livros de Pedagogia e áreas afins, e Ivan da Silva, que foi dono da Livraria Presença em 1980 e que, hoje, mantém em funcionamento o sebo Quiosque Cultural, que funciona num centro comercial de Brasília. É assim que Ivan, conhecido como Ivan Presença, se recorda da Encontro:


foi uma livraria de resistência contra a ditadura, onde se reuniam a maioria das lideranças estudantis. Era no subsolo, tudo camuflado, ali e tal. E porque o Hotel Nacional era uma referência, era o único local, um ponto de encontro da cidade. Todos os lançamentos de livros, exposições, era tudo feito nessa livraria. Foi uma livraria muito forte de resistência contra ditadura.[VIII]

A influência de Victor Alegria como livreiro foi parar nas páginas de um romance de Milton Hatoum. Podemos ver, nesse caso, a literatura “reverenciando” o livreiro, como retribuição pelo seu trajeto profissional:


No último dia de férias, passei na Encontro para devolver os livros emprestados e conversar com o Jorge Alegre; quando ia deixá-los na mesa, vi a cabeça dele emergir lentamente por trás do balcão: o corpo parecia ter saído de um buraco na parede ou de um alçapão; Jorge me olhou como se eu tivesse desvendado o segredo, mas logo percebeu minha expressão ansiosa, as mãos agarradas aos livros. Quis saber se necessitava de alguma coisa. Com uma voz atrapalhada, eu disse: ‘Desde o dia em que fui detido, os atritos com meu pai só crescem’. Pedi para trabalhar na Encontro. ‘Qualquer salário’, insisti. Podia trabalhar das cinco da tarde até o fechamento da livraria (HATOUM, 2017, p. 66).

Hatoum, que se formou em Arquitetura na Universidade de Brasília, era cliente habitual da Encontro. A livraria marcou tanto os seus anos universitários que, em 2017, ela e seu livreiro viraram personagens de uma história sua. A noite da espera trata de um jovem paulista, Martim, que vai morar com o pai em Brasília na década de 1960. Ele precisa lidar com a nova vida de estudante, o relacionamento com o pai e a distância da mãe – tudo isso em meio à violência dos anos da ditadura militar. Victor Alegria está presente na personagem do também livreiro português Jorge Alegre.


Sendo assim...


A Encontro contribuiu para demonstrar quão necessária é a presença da livraria como espaço de valorização da democracia. Alguns pontos corroboram essa afirmação. São eles: foi um ponto de venda propriamente dito; um ponto cultural, com exposições e eventos; um ponto de resistência, ao vender livros censurados e realizar eventos às escondidas; e um local de ideias divergentes, com lançamentos de obras de figuras com posicionamento de esquerda e de direita.


Victor Alegria foi um livreiro que resistiu e que colocou os livros como um bem maior. É possível perceber um distanciamento entre as figuras do livreiro e da livraria, em que a imagem da Encontro não é afetada pelas tomadas de posição de Alegria. É quase como se a aura da livraria, como espaço mantenedor dos livros, tivesse a capacidade de criar bloqueios, haja vista a sua representatividade para o público.


 

Notas: [I] Entrevista concedida à autora. Brasília, 05/12/2018.

[II] Documento presente no Arquivo Nacional com código de referência: BR DFANBSB V8.MIC, GNC.AAA.69021660. Disponível em: https://sian.an.gov.br/.

[III] Entrevista concedida à autora. Brasília, 05/12/2018.

[IV] Entrevista concedida à autora. Brasília, 05/12/2018.

[V] Em 2006, Brilhante Ustra lançou outro livro, intitulado A verdade sufocada.

[VI] Decisão do juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível do Estado de São Paulo, ao pedido ajuizado pela família de Maria Amélia de Almeida Teles, militante de esquerda presa e torturada com o marido, Cesar, em 1972.

[VII] Em 1968, a Diálogo publicou a primeira tradução brasileira de O Estado e a Revolução, de Lênin. Foi o primeiro projeto editorial da casa. Dois meses depois, com a publicação do AI-5, não demorou para a livraria ser invadida pela polícia. Com o prejuízo financeiro, a livraria não voltou a abrir. Bragança e um de seus sócios, Renato Berba, ficaram detidos na sede do DOPS e foram submetidos a sete dias de tortura psicológica. Além disso, descobriram que um “olheiro” frequentava a livraria se passando por cliente (KAHLMEYER-MERTENS, 2010, p. 177).

[VIII] Entrevista concedida à autora. Brasília, 20/10/2007.


Referências:

GREENHALGH, Raphael Diego. Os livros e a censura em Brasília durante a ditadura militar (1964-1985). Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 30, n. 3, p. 1-15, jul./set. 2020.

HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

HATOUM, Milton. A noite da espera. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

KAHLMEYER-MERTENS, R. S., (Org.). Conversações com intelectuais fluminenses. Niterói: Nitpress, 2010.

MOLLO, Lúcia Tormin. Livrarias e livreiros na Ditadura Militar brasileira (1964-1985). Tese de Doutorado. Universidade de Brasília, Brasília, 2022.

RODRIGUES, M. A. Souza. A Brasília dos pioneiros. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília. Brasília, 2013.

SENHOR. A revanche da tortura. 17 mar. 1987, n. 313, p. 25-28.

SILVA, Aguinaldo. Turno da noite.

VEJA. O grito do porão. 18 mar. 1987, p. 28.


Como citar este artigo:

MOLLO, Lúcia Tormin. Encontro: uma livraria que ficou na memória de Brasília. História da Ditadura, 2 out. 2023. Disponível em: https://www.historiadaditadura.com.br/post/encontro-uma-livraria-que-ficou-na-memoria-de-brasilia. Acesso em: [inserir data].

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